Fatores que influenciam na autoeficácia materna para a amamentação: revisão bibliográfica
Resumen
A prática do aleitamento e suas vantagens têm sido amplamente abordadas pela literatura científica. Há evidências de benefícios na saúde da criança a curto e longo prazo, envolvendo a saúde da mãe, a família e a sociedade. Um dos aspectos que ajuda a mãe aumentar o desejo de amamentar, é sua autoeficácia, ou seja, a mãe deve acreditar e ter a confiança de que possui os conhecimentos e habilidades suficientes para amamentar seu bebê. Este estudo objetivou identificar os fatores que influenciam na autoeficácia materna para amamentação. Trata-se de uma revisão bibliográfica, utilizando estudos publicados na íntegra, disponíveis online, na língua portuguesa, nos últimos dez anos. Após leitura e análise, foram encontrados os fatores que influenciam positiva e negativamente na autoeficácia materna para amamentar e a importância do enfermeiro neste contexto. A literatura aponta que os aspectos socioeconômicos e culturais, o apoio familiar e as experiências anteriores podem ser positivos para a autoeficácia materna para amamentar. No entanto, dificuldades relacionadas à saúde mental, como a depressão e a ansiedade e o trauma mamilar influenciam de forma negativa na autoeficácia materna para amamentar. Neste contexto, o enfermeiro é profissional relevante, pois possibilita o melhor acolhimento do binômio, ajudando a criar melhor vínculo, e trazendo melhor autoeficácia para a mãe durante o aleitamento materno. É fundamental que os profissionais de saúde reúnam competências e habilidades para a assistência qualificada, buscando ter atitudes motivadoras da autoeficácia.
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