Inclusão de alunos(as) com transtorno do espectro autista (TEA) na educação digital: pontos para reflexão
Resumo
Este artigo tem como objetivo discutir o uso de tecnologias digitais no processo de inclusão de alunos(as) com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente educacional, investigando suas potencialidades e limitações. A metodologia adotada foi uma revisão integrativa da literatura, com levantamento de publicações acadêmicas, dissertações e documentos oficiais dos últimos dez anos, disponíveis nas bases SciELO, CAPES e Google Acadêmico. Os resultados evidenciaram que, embora as tecnologias digitais ofereçam possibilidades para personalizar o ensino e atender às necessidades dos(as) alunos(as) com TEA, sua efetividade depende da usabilidade, adaptabilidade e personalização das ferramentas, além da formação adequada de educadores(as) e de um planejamento pedagógico fundamentado em evidências. A pesquisa também identificou a carência de estudos sistemáticos e de campo que avaliem a implementação e os resultados práticos dessas tecnologias. Conclui-se que a inclusão digital de alunos(as) com TEA exige mais do que o acesso às ferramentas digitais, envolvendo compromisso ético e pedagógico para garantir ambientes educacionais acessíveis, colaborativos e socialmente inclusivos. Recomenda-se a realização de novas pesquisas experimentais que aprofundem a aplicação prática dessas tecnologias no cotidiano escolar.
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