Prevalência de tabagismo entre acadêmicos dos cursos de Biomedicina e de Enfermagem
Résumé
Introdução: Pesquisas indicam que os fumantes adoecem cerca de 3,5 vezes mais que os não-fumantes. Dentre as doenças provocadas pelo cigarro estão principalmente aquelas relacionadas ao sistema respiratório e cardiovascular. O tabagismo é responsável por 5,1 milhões de mortes por ano e, se não forem implementadas políticas públicas de controle, as mortes anuais relacionadas ao tabaco deverão aumentar para 8 milhões em 2030. Pelo prisma sociocultural, o hábito de fumar pode ser considerado uma forma de obter segurança e evidência de autoafirmação, fatores essenciais à existência das pessoas. Assim, jovens começam a fumar como forma de rebeldia ou até mesmo por reprodução de comportamento, com o intuito de serem incluídos no grupo. Objetivo: Este estudo teve por objetivo determinar a prevalência do uso de produtos derivados do tabaco entre estudantes universitários dos cursos de Biomedicina e de Enfermagem, assim como verificar outros fatores associados ao tabagismo. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal. Os dados foram coletados por meio de um questionário e analisados pela estatística descritiva (frequência relativa - %). Resultados: Observou-se uma prevalência de 20,5% de tabagismo. Um terço desses alunos foram aconselhados a parar de fumar em atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde, 31,6% já tentou parar de fumar, 94,5% associou o fumo a doenças graves, porém 52,7% relataram que fumar não causa acidente vascular encefálico. Conclusão: A prevalência geral do uso de produtos derivados do tabaco, de uso diário ou ocasional, entre os acadêmicos foi maior que a encontrada na população brasileira.
Descritores: Tabagismo. Universitários. Prevalência.
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