Sintomas pré-motores, não motores e motores da doença de Parkinson: um novo estado da arte clínica
Abstract
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019), ela acomete neurônios dopaminérgicos na substância negra mesencefálica, com a formação de corpos de Lewy, que possuem agregados tóxicos de α-sinucleína (Munhoz et al., 2015; Campos-Acuña, 2019), ocasionando, um curso clínico progressivo caracterizado por sintomas pré-motores, não motores e motores, os quais impactam negativamente na qualidade de vida dos pacientes e provocam altos custos com cuidados de saúde (KALIA; LANG, 2015; ZESIEWICZ 2019). Estudos epidemiológicos mostram que a condição possui prevalência global de 200/100.000 indivíduos, com, aproximadamente, um diagnóstico por hora (TITOVA; CHAUDHURI, 2018). Diante disso, é importante reconhecer as manifestações iniciais, ou seja, os sintomas não motores da DP, visto que são marcadores prodrômicos que costumam ocorrer de 10 a 20 anos antes dos distúrbios de motricidade tradicionalmente reconhecidos (MUNHOZ et al., 2015; ROSSI et al., 2015), e desse modo traria possibilidade de instruir tratamentos mais precoces, que melhorariam o prognóstico dos pacientes.
Authors concede the right of its first publication to the Interdisciplinary Journal of Health Sciences and Education, according to the editorial policy of the journal. Reproductions of texts in other publications may be formally requested to the editorial committee via email.