Contraception on medical school: education, knowledge and practice
Abstract
A formação dos profissionais de saúde deve incluir a saúde sexual e reprodutiva, destacando-se a anticoncepção. O presente estudo objetivou descrever a abordagem dos métodos contraceptivos na educação médica em uma universidade estadual, além de avaliar o aprendizado sobre esses dispositivos e as práticas pessoais dos estudantes de medicina em relação ao uso. O estudo foi observacional, de caráter transversal, que envolveu 94 discentes matriculados em medicina que cursavam regularmente o segundo, o quarto e o oitavo semestres da graduação. A amostragem adotada constituiu-se em amostragem probabilística, aleatória simples sem reposição. Os dados foram analisados pelo método de estatística descritiva e inferencial. Dos 63,3% dos alunos que já viram o assunto em aula, a grande maioria relatou o terceiro e o sétimo semestre (matérias de ginecologia e obstetrícia) como os momentos desse aprendizado. Ao todo, a média foi de 7,6 acertos das 12 questões aplicadas sobre métodos contraceptivos, que corresponde a um aproveitamento de 63,3%. 7,9% dos participantes relatou o uso eventual de contraceptivos, enquanto 68,3% utiliza em todas as vezes. O conhecimento acerca dos métodos contraceptivos tende a aumentar com a progressão da graduação mas, muitos ainda apresentam comportamento de risco para o desenvolvimento de doenças.
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