Diagnósticos e cuidados de enfermagem estabelecidos a pacientes com COVID-19 em ambiente hospitalar

Resumo

A maior parte dos indivíduos infectados com COVID-19 manifesta apenas sintomas leves, cerca de 15,0% dos pacientes sintomáticos requerem ser hospitalizados. O objetivo do estudo foi analisar as evidências científicas disponíveis na literatura acerca de diagnósticos e cuidados de enfermagem estabelecidos a pacientes com COVID-19 em ambiente hospitalar, no período de julho de 2019 a julho de 2023. Realizou-se uma revisão integrativa com trabalhos científicos selecionados na fonte de dados da Biblioteca Virtual de Saúde. Foram obtidos 07 artigos, todos com a participação de enfermeiros e sem homogeneidade de um mesmo autor; a Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e a Revista Brasileira de Enfermagem publicaram a maior parte dos estudos selecionados (57,1%); sobre o delineamento da pesquisa, destaca-se coorte retrospectivo e estudo descritivo. Foram identificados 71 diagnósticos de enfermagem, a maioria diagnóstico real (67,6%) e 10 mais frequentes foram elegidos e instituídos os seus respectivos cuidados. Os diagnósticos mais preponderantes na amostra estudada concentraram no nível psicobiológico, sendo eles: ventilação espontânea prejudicada, troca de gases prejudicada, padrão respiratório ineficaz, nutrição desequilibrada: menor que as necessidades corporais, diarreia, risco de lesão por pressão, risco de infecção, hipertermia, risco de glicemia instável e risco de choque. Conclui-se que a produção científica brasileira acerca dos diagnósticos e os respectivos cuidados de enfermagem estabelecidos a pacientes afetados com COVID-19 em ambiente hospitalar ainda está em crescimento, visto que a pandemia do coronavírus tem pouco tempo de existência.