Bandeiras vermelhas na dor lombar: importância para o fisioterapeuta como profissional de primeiro contato

  • Douglas Aparecido Silva Almeida Centro Universitário Barão de Mauá
  • Isabela Soares Nunes da Silva Centro Universitário Barão de Mauá
  • Letícia Falchetti Pavani
  • Urbano Viana Oliveira Junior Centro Universitário Barão de Mauá
  • Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia Neves Centro Universitário Barão de Mauá
Palavras-chave: Dor lombar, Triagem, Bandeira vermelha

Resumo

Introdução: A dor lombar é um problema de saúde coletiva podendo ser acompanhada por bandeiras vermelhas, um conjunto de alertas para a investigação clínica e de fator prognóstico. Objetivo: Avaliar o papel das bandeiras vermelhas no processo de triagem de pacientes com dor lombar. Metodologia: Consultas nas bases de dados eletrônicas: PubMed e EBSCO. Os descritores utilizados nas buscas de artigos foram: red flags, low back pain e screening. Os critérios de inclusão foram estudos de caso controle, filtro de 5 anos, estudos transversais, longitudinais e ensaios clínicos randomizados e os critérios de exclusão foram trabalhos realizados com animais, artigos de revisão e estudos que não abordassem as características clínicas das bandeiras vermelhas. Resultados: Foram incluídos 10 artigos, sendo 4 da plataforma PubMed, 4 da plataforma EBSCO e 2 inseridos pelos autores. Discussão: O reconhecimento dos sinais de alerta para o profissional de primeiro contato, principalmente quando há associação de fatores de risco foi bem realizado, porém estudos mostram que há dificuldade quanto ao encaminhamento sem intervenções nos casos de bandeiras vermelhas e, que quanto maior a experiência do profissional, maior a probabilidade de êxito no encaminhamento ou tratamento do paciente. Por fim, para aumentar as chances de acertos é recomendado que o profissional se baseie nas mais atuais evidências. Conclusão: Conclui-se que o processo de referenciamento de pacientes é complexo e requer uma avaliação minuciosa, por isso é importante o treinamento adequado dos profissionais, assim como maior adesão da prática baseada em evidências.

Abstract: Introduction: Low back pain is a collective health problem that can be accompanied by red flags, a set of alerts for clinical investigation and a prognostic factor. Objective: To evaluate the role of red flags in the screening process for patients with low back pain. Methods: Consultations in electronic databases: PubMed and EBSCO. The descriptors used in the search for articles were: red flags, low back pain and screening. The inclusion criteria were case-control studies, a 5-year filter, cross-sectional, longitudinal studies and randomized clinical trials, and the exclusion criteria were studies carried out with animals, review articles and studies that did not address the clinical characteristics of red flags. Results: 10 articles were included, 4 from the PubMed platform, 4 from the EBSCO platform and 2 inserted by the authors. Discussion: The recognition of the warning signs for the first contact professional, especially when there is an association of risk factors was well performed, however studies show that there is difficulty regarding referral without interventions in cases of red flags and that the greater the experience professional, the greater the probability of success in referring or treating the patient. Finally, to increase the chances of success, it is recommended that the professional rely on the most current evidence. Conclusion: It is concluded that the process of referral of patients is complex and requires a thorough evaluation, so it is important to properly train professionals, as well as greater adherence to evidence-based practice.

Keywords: Low back pain. Screening. Red flag.

Publicado
2020-12-19
Como Citar
AlmeidaD. A. S.; SilvaI. S. N. da; PavaniL. F.; Oliveira JuniorU. V.; Luvizaro Felice Garcia NevesV. G. Bandeiras vermelhas na dor lombar: importância para o fisioterapeuta como profissional de primeiro contato. Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação, v. 1, n. 2, p. 175-191, 19 dez. 2020.